sexta-feira, 11 de junho de 2010

Documentário no Brasil: Ontem, hoje e, quem sabe, amanhã.

Bom, amparados em tudo que vimos até agora, acho que o curso merece uma noite de aula focado na produção de cinema documental no Brasil. Ou seja, aproveitando o link do “Prisioneiro...” e da história do Coutinho, podemos fazer um paralelo do que aconteceu no Brasil ao longo da evolução das linguagens e da história do documentário internacionalmente. Aí podemos abranger os documentários políticos, podemos falar sobre a primeira fase do Globo Repórter e os programas de reportagem da Manchete, podemos falar especificamente sobre “Cabra marcado para morrer”, sobre a produção da RBSTV, inclusive, que se faz muito em cima do docudrama, buscando uma linguagem que seduza o seu expectador do meio-dia, mas também que não seja cara como uma ficção; acho que pode seguir por esse caminho até chegar na produção vertiginosa atual do documentário no Brasil. Na produção e também nas Escolas de Cinema e Festivais de Documentários que, de uma forma ou de outra, todos eles se afirmaram e se proliferaram a partir do surgimento do digital. Inclusive esse curso.

Cabra Marcado para Morrer, Eduardo Coutinho, 1964/1984: (fragmento)



O homem dos raios, Boca Migotto, 2009: (teaser)



Por Ivanir Migotto (Boca)

2 comentários:

  1. Fiquei sabendo que o Seu Armindo Carra, "o Homem dos Raios", faleceu recentemente. Uma pena, Seu Armindo era um homem alegre e estimulante...fica registrado aqui a necessidade de documentármos a vida e a obra dessas pessoas anônimas que, ao se irem, levam consigo suas histórias. Seu Armindo levou com ele mais um pedaço do dialeto veneto, falado na região. Felizmente, ficou nesse epsiódio do Historias Extraordinárias o registro de um homem que falava dialeto italiano...

    ResponderExcluir
  2. legal que a história foi registrada.
    Tantas outras tão boas por aí...

    ResponderExcluir